sábado, 5 de novembro de 2016

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 05.11.2016


 Para se compreender a economia, é preciso prestar atenção às lições da Natureza.
Vós direis: «Mas a Natureza não nos dá nenhuma lição de economia!
Toda a vegetação, todos os animais, todos os humanos, que nascem e morrem continuamente há milhões e milhões de anos, são um enorme desperdício!
Para que serviram todas essas vidas?»
Para nada, claro, no sentido que vós atribuís à palavra "servir".
Mas todas essas vidas foram úteis na economia cósmica.
A Natureza nunca ficou embaraçada com todos os milhões e milhões de cadáveres de seres humanos, de animais e de plantas: eles voltam para a terra e dão origem a outros seres vivos.

As sociedades modernas, pelo contrário, têm grandes dificuldades para se libertar dos detritos que produzem.
Elas fabricam cada vez mais matérias que, depois de terem sido utilizadas, não se decompõem naturalmente e poluem a terra, o ar, a água, etc.
Vós direis: «Mas as matérias plásticas, as pilhas eléctricas, a gasolina, a energia nuclear, são um progresso.»
Com certeza, não digo o contrário.
Mas, ao mesmo tempo que se realizava esses progressos, dever-se-ia ter reflectido em todos os inconvenientes que eles também iriam implicar, e procurar todos os meios para os neutralizar.


MESTRE  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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