quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A CADEIA VIVA DA FRATERNIDADE BRANCA UNIVERSAL (Continuação - 8)



PREFÁCIO


Quando fala, o Mestre nunca cita cientistas nem escritores, apesar de nos apercebermos de que ele conhece profundamente as culturas do Oriente e do Ocidente.
Por vezes, cita a Bíblia ou certos livros sagrados: os Vedas, os Upanishads, o Livro dos Mortos Tibetano, o Tao-Té-King, o Zend-Avesta, a Cabala, o Zohar, o Talmude, etc., mas costuma dizer-nos que as citações servem sobretudo para passar nos exames e ter diplomas, e que, na vida espiritual, não são os outros que devemos saber citar, mas nós próprios.
É por esta razão que as citações do Mestre são, antes de tudo, as suas experiências espirituais, vivas, profundas.
Em lugar de as procurar no exterior, ele capta-as em si mesmo.
A sua vida é a mais bela das citações.
Aliás, ele diz que a próxima raça não escreverá mais livros, mas que escreverá o seu próprio livro.
Muitas vezes, quando lemos uma obra deste ou daquele escritor, ficamos maravilhados, mas se travarmos conhecimento com o autor, é raro sentirmos o mesmo encantamento, tão longe a sua pessoa se encontra do livro que escreveu.
Um dia, isso mudará: «Os verdadeiros instrutores da humanidade, diz o Mestre, que se geram a si mesmos) que se escrevem a si mesmos, provocarão modificações na terra inteira, unicamente com a sua presença, porque através deles vêem-se e ouvem-se todas as cores, todas as formas, todos os poemas e todas as melodias do mundo.
Um ser que se crea a si mesmo, que escreve ele mesmo o seu próprio livro, faz muito mais pela humanidade do que todas as bibliotecas, todos os museus e todas as obras-primas da arte, porque estes estão mortos e ele está vivo!»
Tal como acontece na aurora de qualquer civilização nova, na qual se desenha sempre a unidade de princípio que liga os mundos da ciência, da religião e da arte,, nós vemos que o Mestre traz consigo esta unidade, porque ele está em contacto com a mais intensa e a mais pura das formas de vida, porque ele é o modelo daquilo que nos ensina: um livro vivo!
Todos aqueles que o conhecem ficam inspirados pela novidade e a elevação das ideias que descobrem nas suas obras.
Reconhecendo-o, ou não ousando ainda reconhecê-lo, muitos procuram traduzi-las, conforme podem, na arte, nas ciências, na literatura, na sua existência.
Ninguém fica indiferente; todos são tocados nos seus domínios, naquilo que lhes desperta a atenção.
Para terminar, eu gostaria de falar ainda das viagens do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov, originário da Europa balcânica, ele conhece praticamente todos os países da Europa ocidental: a Espanha, a Itália, a Jugoslávia, a Grécia, a Áustria, a Alemanha, a Holanda, a Bélgica, a Inglaterra, a Dinamarca, a Suécia...
Em relação à América, percorreu o Alasca, o Canadá, quase todos os Estados Unidos e as Ilhas Hawai.
Em África, visitou Marrocos, a Etiópia e o Egipto.
Permaneceu durante algum tempo no Médio-Oriente: Líbano, Israel e Turquia...
No Extremo-Oriente, visitou Ceilão, Hong-Kong e a Formosa; percorreu todo o Japão, onde viveu durante um certo tempo num templo de budistas Zen, nas montanhas, não longe de Tóquio.
Passou um ano na Índia; permaneceu no Himalaya e em Cachemira, assim como nas montanhas de Nilgiri e, visitou a maior parte das cidades importantes da Índia: Nova-Deli, Calcutá, Patna, Bénarês, Lucknow, Agra, Srinagar, Rishikesh, Darjeeling, Bombaim, Mysore, Mangalore, Trivandrum.
Durante as suas viagens, ele pôde travar conhecimento com alguns seres de elevada espiritualidade.
Na Índia, por exemplo, encontrou o Mestre Babadji, que em toda a parte se diz ser inacessível e que ninguém consegue saber exactamente onde reside.
No Himalaya, onde o nosso Mestre vivia só, num local retirado, próximo de Almora, Babadji enviou um dos seus discípulos para o prevenir da sua visita, e eles passaram vários dias juntos...
Mas a região mais extraordinária de que o Mestre nos falou é a de Agartha, no centro da terra.
Há já 28 anos que ele nos fez um ciclo completo de conferências sobre Agartha, revelando quais eram os países onde se poderia encontrar passagens para descer até ali; mas naquela época, isso parecia impossível de acreditar.
Agora, algumas pessoas começam a debruçar-se sobre o mistério de Agartha, estudando as obras de Saint-Yves d'Alveydre e de Ossendowski.
Segundo o Mestre, o interior da terra é oco: não é ocupado por um fogo central, como a ciência pretende.
Pelo contrário, ele é o lugar da cultura extraordinária dos Agarthíanos, onde reina a melhor das organizações políticas - a sinarquia - e, onde habitam seres mais evoluídos do que os homens.
Esta terra, onde também existem montanhas, lagos, rios, uma flora, uma fauna, etc., é iluminada por um sol interior.
Os seres que a habitam não estão submetidos como nós à gravidade, e possuem conhecimentos técnicos que ultrapassam os nossos...
É verosímil que sejam eles, e não seres vindos de outros planetas, que depois da explosão da bomba de Hiroshima, inquietos em relação à sorte da nossa humanidade, nos começaram a visitar, deslocando-se naquilo a que se chama discos voadores.
É no limiar de um futuro simultâneamente próximo e longínquo, mas que está presente e, que tanto aviva as nossas faculdades imaginativas, que eu deixo o leitor.
Que ele descubra com sucesso esse futuro através das conferências do Mestre Omraam Mikhaël Aïvanhov, que lhe anunciam uma nova era!


Agnès  Lejbowicz

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