Hoje em dia, veem-se pessoas jovens, inclusive adolescentes, envolverem-se em questões públicas: pronunciam-se sobre a sociedade, a vida do país, os acontecimentos mundiais, e organizam-se para que as suas opiniões tenham peso, porque querem mudar o mundo.
Pois bem, uma vez que tomaram a palavra e que muitos adultos concordam em conceder-lha, eles devem reflectir bem naquilo que têm a intenção de pedir.
Se também eles exigirem facilidades materiais, se quiserem ter cada vez mais direitos e cada vez menos deveres, não devem alimentar ilusões: isso não é nada de novo, é o que os humanos exigem desde que existem e não será isso que mudará o mundo.
«Mas então - direis vós - o que é que eles devem pedir?»
Para ser instruídos.
E ser instruído não é somente adquirir um saber que permite obter diplomas e exercer um ofício, não.
Ser instruído é ser guiado, é receber uma luz, uma sabedoria que permite avançar no caminho da liberdade interior, da força, da nobreza, do verdadeiro amor... no caminho da verdadeira vida.
É isto que os jovens devem pedir se quiserem, de facto, contribuir eficazmente para mudar o mundo, torná-lo melhor, mais justo, mais fraterno.
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