sábado, 2 de maio de 2015

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 02.05.2015

O nosso corpo físico é feito de matéria e, como a matéria está sujeita ao tempo, gasta-se, desagrega-se.
É aquilo a que chamamos envelhecer, e as rugas, os cabelos brancos, os reumatismos, etc., são os sinais evidentes desse envelhecimento.
Claro que isto não é uma constatação agradável.
Mas nós não somos unicamente um corpo físico e, se o facto de este se gastar com o uso faz parte da ordem natural das coisas, nada nos obriga a envelhecer interiormente com ele.
Por isso, na verdade não há razões para nos inquietarmos.

As pessoas que ficam muito incomodadas com as marcas da idade que notam todos os dias quando se olham no espelho, em geral já envelheceram interiormente.
Em vez de se preocuparem em manter o que nelas é valoroso e vivo - o seu coração -, identificam-se com o seu corpo, identificam-se com a matéria.
Mas é o coração, e não o corpo, que faz com que sejamos jovens ou velhos, e se o nosso coração envelhece é porque nós permitimos que isso aconteça.
Para não envelhecermos, é preciso continuarmos a amar os seres e as coisas, mantermos intacto o nosso interesse e a nossa curiosidade pela vida que nos rodeia, sempre nova, rica, abundante.

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