Mas, muitas vezes, misturam-se nele elementos instintivos, passionais, que impedem a sua verdadeira natureza de aparecer.
Já vistes animais recém-nascidos?
Um cãozinho, um vitelinho, um cabritinho, não estão muito limpos, é a mãe que, lambendo-os, os limpa.
E também se dá banho à criança que acabou de nascer.
Pois bem, em relação ao amor deve ser a mesma coisa: o amor é uma criança,, uma criança divina, pois em qualquer forma de amor existe Deus.
Mesmo o amor mais egoísta, mais inferior, mais sensual, contém uma quinta-essência divina.
Se ele está irreconhecível é porque ficou envolvido por demasiados elementos grosseiros, impuros, por causa das regiões pantanosas que o coração do homem o fez atravessar.
Mas purificai-o, reforçai-o, libertai-o, e então sabereis o que é verdadeiramente o amor.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 24.03.2015
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