Os humanos creem que têm um grande poder sobre eles mesmos: farão qualquer asneira, mas isso não terá qualquer consequência, bastar-lhes-á - pensam eles - um esforço da vontade para ficarem com a consciência tranquila.
Coitados, depressa terão de constactar até onde vai o seu poder!
Se agiram mal, façam o que fizerem, algo neles irá obscurecer-se, esboroar-se, cada vez mais.
Quem quer avançar na vida com segurança deve submeter os seus pensamentos, os seus sentimentos e os seus actos às leis da rectidão, da integridade, do desapego.
Assim que uma destas leis é transgredida, ele perde os seus poderes e só os recupera se reparar os erros que cometeu e retomar o caminho certo.
Reconhece-se um verdadeiro espiritualista porque ele não só toma rapidamente consciência dos seus erros, mas também se apressa a corrigi-los.
É nisto que reside o seu poder: no facto de admitir que se enganou e nos seus esforços para reparar logo que possível a situação.
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