domingo, 8 de fevereiro de 2015

PENSAMENTO QUOTIDIANO

No antigo Egipto, a maior vitória do Iniciado era a de poder dizer, um dia: «Eu sou estável, filho de estável, concebido e engendrado no território da estabilidade.»
A pedra cúbica sobre a qual os antigos Egípcios representavam os seus faraós e os seus deuses era um dos símbolos da estabilidade, pois, com as suas seis faces quadradas e iguais, o cubo é precisamente o volume que proporciona o assento físico mais sólido.
Ao passo que na Índia, por exemplo, as divindades e os sábios são mais frequentemente representados no solo, sentados na posição chamada "de lótus".
Daquele que está sentado numa pedra cúbica emana uma impressão de maior estabilidade.
Trata-se de uma filosofia e de uma concepção da vida, diferentes.

Mas para além do simbolismo próprio do cubo, detenhamo-nos nessa qualidade de estabilidade que é a essência de Deus.
Deus é Amor absoluto e eterno, e embora as suas manifestações, as suas formas, sejam infinitas, a sua essência é una e inalterável.
Para o discípulo que encontrou a via do bem e da verdade, é essencial trabalhar sobre esta virtude: a estabilidade.

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  08.02.2015

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