sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

O SENTIDO DA BENÇÃO (Cont.II)

 Quando duas pessoas se encontram, as suas vibrações são tão diferentes que nem sempre é fácil elas harmonizarem-se para se compreenderem.
Mas o tempo passa, fazem-se algumas trocas entre elas, dá-se uma espécie de osmose, e começam a vibrar em uníssono.
Em relação aos alimentos, passa-se a mesma coisa; se os comermos sem fazer previamente uma preparação interior, eles manter-se-ão uma matéria estranha e não agirão da mesma maneira que agiriam se tivésseis tentado entrar em relação com eles.
Já me tendes visto muitas vezes segurar um fruto na mão, antes de o comer: deste modo, eu transformo o corpo etérico do fruto, pedindo-lhe que se abra para mim.

Pode-se sorrir aos alimentos como a um animal que se quer domesticar.
Os animais, as plantas, os seres, têm necessidade de sentir o amor para se deixarem controlar.
O mesmo acontece com a comida... e até com os medicamentos.
Para que um medicamento seja verdadeiramente aceite pelo vosso organismo e aja eficazmente sobre ele, deveis trabalhar sobre a sua matéria etérica.
Mesmo uma pedra que segurais na mão pode vibrar ou não amigavelmente em relação a vós.
Se souberdes como torná-la favorável, ela pode proteger-.vos, curar-vos.
Encontramos esta lei em todos os domínios da existência.

Reparai igualmente naquilo que se passa com os rapazes e as raparigas: ao princípio, eles são estranhos um ao outro; a rapariga está quieta, sentada, com as costas direitas, honesta, íntegra; é formidável!
Mas o rapaz oferece-lhe de beber, põe um disco de música sentimental, e ela entrega-se, aceita, torna-se «amiga».

Quando tendes de calçar um par de sapatos pela primeira vez, sentis-vos apertados, incomodados, achais que eles são tesos, duros; depois, pouco a pouco, eles tornam-se suaves, habituam-se a vós, por assim dizer.
Também quando vos instalais num novo quarto ou numa casa nova, ao princípio sentis-vos desorientados, o lugar é-vos estranho. Mas algum tempo depois sentis-vos ambientados e estais felizes por aí estar, porque esse lugar vibra com a vida que vós levais.

Mas, é curioso!
Em relação aos alimentos ninguém acha que há algo a fazer.
No entanto, antes de chegarem à vossa mesa, eles passaram por toda a espécie de lugares, foram empacotados, transportados; eles não têm, pois, nenhuma ligação convosco, são-vos estranhos.
Mas pegai num fruto, segurai-o com respeito, olhai-o com amor: ele torna-se vosso amigo, vibra de outro modo.
É como uma flor que se abre e que vos dá o seu perfume.
O segredo para que os alimentos se abram consiste em aquecê-los, e o calor é o amor.
Por isso, se não gostais de determinados alimentos, não os comais, pois se o fizerdes eles tornar-se-ão inimigos no vosso organismo.
Não comais nunca aquilo de que não gostais!

Experimentai, agora, fazer este exercício: antes de comer um fruto, segurai-o na mão, falai-lhe com gentileza, pelo menos através do pensamento; e, desse modo, algo será transformado nesse fruto: ele terá uma disposição muito melhor para convosco e, quando o comerdes, ele começará a trabalhar para vós.

Aprendei a despertar todas as forças que estão adormecidas em vós por séculos de inércia e de estagnação.

Concentrai-vos, meditai, orai, fazei exercícios.
Tende sempre o desejo de acrescentar mais alguma coisa à vossa existência, algo de mais puro e de mais subtil.




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