indispensável -, mas também a falar indiscriminadamente, a ocupar-vos com futilidades.
Os anos passam, assim, longe da verdadeira vida, a vida da alma e do espírito.
Que bagunça, que desperdício!
E é por isso que, no dia em que tiverdes de partir para o outro mundo, estareis pobres e nus.
Impregnai-vos da ideia de que, ao deixardes este mundo, as únicas pedras preciosas que levareis serão as vossas virtudes, o único ouro será o vosso saber e as únicas vestes serão os ornamentos da vossa alma.
No momento da morte, fica-se como aquelas pessoas que, por serem expulsas, têm de deixar as suas terras, as suas casas, os seus móveis: elas apressam-se a ir aos seus cofres para levar o ouro e as jóias, que são os únicos objectos de valor graças aos quais, trocando-os por dinheiro, poderão sobreviver.
Quando a morte chega, só se pode levar as suas qualidades e virtudes, tem de se abandonar tudo o resto.
Então, perguntai a vós próprios, a partir de hoje, quanto ouro e pedras preciosas possuís.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 15.02.2015
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