OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 08.11.2014
Os humanos raramente têm consciência de que as suas opiniões são apenas maneiras de ver que eles trazem das suas existências anteriores, com toda uma bagagem transmitida pela hereditariedade.
Eles não se questionam sobre a fundamentação dessas opiniões: pronunciam-se convictos de que o que dizem é a verdade.
Mesmo que o Senhor em pessoa viesse explicar-lhes que os seus pontod de vista não s-ao impecáveis, em vez de dizerem: «Fala, Senhor, eu escuto-Te», eles ripostariam: «Ah, não, deixa-me sossegado, eu sei o que digo».
Pois bem, o que eles não sabem, acima de tudo, é que essas opiniões a que estão agarrados têm como única origem as suas fraquezas.
Portanto, não é preciso ir procurar muito longe: muitas vezes, são as lacunas das pessoas, as suas paixões, os seus vícios, que determinam a sua filosofia!
Mesmo que elas justifiquem os seus pontos de vista com raciocínios impecáveis e aparentemente objectivos, são sobretudo as suas aspirações menos nobres que as impelem a adoptar uma certa concepção da vida.
Se elas tiverem aspirações mais elevadas, os seus pontos de vista serão diferentes, melhores.
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