Quando a velhice se aproxima, é-se naturalmente levado a olhar para trás e é aí que, para muitas pessoas, começa o período dos arrependimentos, dos remorsos.
Elas sentem que passaram demasiado tempo em futilidades, mas que, mesmo que tentassem seguir uma outra direcção, dando mais espaço à vida interior, é demasiado tarde, nunca conseguirão recuperar o tempo perdido.
Evidentemente, quando a velhice chega, é um pouco tarde para mudar completamente de vida, mas não é demasiado tarde, nunca é demasiado tarde para começar algo de construtivo.
O pior para essas pessoas seria passarem o tempo de vida que lhes resta mergulhadas em arrependimentos, em remorsos.
É compreensível que tenham remorsos, mas há coisas melhores para fazer do que ter remorsos.
Elas podem ao menos rememorar todos os acontecimentos da sua existência a fim de tirarem daí lições.
Depois de tirarem essas lições, elas devem recorrer a todo o amor, toda a inteligência e toda a vontade que lhes restam para darem à sua vida o sentido que até aí não souberam encontrar.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 20.11.2014
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