A questão está em saber se quem o faz se limita a exprimir o mau humor, a irritação que o comportamento deles provoca, ou se deseja ajudá-los.
Se desejais realmente ajudar alguém a mudar de comportamento, dirigi-vos ao que há de melhor nessa pessoa, mostrai-lhe que vedes as suas qualidades (todos têm pelo menos uma) e focai-vos nelas.
Estimulais o amor-próprio da pessoa, ela tenta não vos desiludir e, assim, encorajai-la a melhorar-se.
Esta regra verifica-se particularmente com as crianças.
Não se educa uma criança insistindo nos seus defeitos, chamando-lhe incapaz, preguiçosa, mentirosa, desonesta.
Sob o peso destas acusações, ela perde toda a vontade de fazer esforços: se já formastes uma opinião definitiva a seu respeito, por que é que ela há de esforçar-se por mudar?
Mas mostrai-lhe que pode sempre fazer melhor - pois essa é a verdade - e então sim, tereis alguma possibilidade de a educar.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 15.11.2014
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