quarta-feira, 1 de julho de 2015

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 01.07.2015

 Com o pretexto de que é preciso manter o sentido das realidades, os humanos têm tendência a fugir do mundo da beleza, da imaginação poética.
E esta tendência abrange até os artistas: os pintores, os poetas, os cineastas, os dramaturgos, empenham-se em apresentar nas suas obras a realidade mais prosaica, e não só prosaica, mas por vezes, até grosseira, repugnante.
Como se nós não conhecêssemos suficientemente estes aspectos da realidade!
Por que é que se há-de ir ainda insistir neles, reproduzi-los e exibi-los em obras por toda a parte?

Para o seu equilíbrio e o seu desenvolvimento interior, é infinitamente preferível que os humanos tenham acesso ao mundo da harmonia, da poesia, do maravilhoso, e que se esforcem por viver nele com a máxima frequência e durante o máximo de tempo possível.
Vós direis que este mundo é uma ilusão, pois é irreal.
Não, pelo contrário, este mundo do qual se diz que é irreal é que é, precisamente, o mundo real.
É nele que nos sentimos finalmente a viver na pureza, na luz.
A verdadeira realidade encontra-se em cima, nos vastos espaços da alma e do espírito.


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