E o ser humano, que faz parte da natureza, está também envolvido por um véu.
É por isso que ele sente tantas dificuldades em se conhecer.
Para chegar ao verdadeiro conhecimento de si mesmo, ele não deve ver-se através do vidro deformador que são os corpos opacos, mas elevar-se até às regiões sublimes do espírito.
Coberta por camadas de matéria, há uma centelha que habita no espírito do homem, essa entidade de uma beleza indescritível, omnisciente, omnipotente.
E aqueles que, pela ascese, pela oração, pela renúncia, são capazes de obedecer às exigências do espírito, vêem surgir diante deles Ísis, a Natureza, despida de todos os seus véus.
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