quinta-feira, 23 de julho de 2015

A PROCURA DO CENTRO (Cont. V)

 Para que isto seja mais claro, posso interpretar-vos mais uma página do livro da Natureza viva.

Quando se observa os humanos, vê-se que eles são instintivamente impelidos a subir na escala social para comandar e assumir responsabilidades.
Para isso têm que sujeitar-se a certos exames, e quando derem provas dos seus méritos, são escolhidos para os mais elevados postos.
Mas porque não viram eles que no domínio espiritual passa-se a mesma coisa?
Os Iniciados, os verdadeiros discípulos, sabem que no plano espiritual existem outros júris, outros examinadores, que observam como eles resolvem os problemas que a vida apresenta, e então trabalham, trabalham interiormente, e se forem bem sucedidos dão-lhes um lugar mais elevado e poderes mais amplos.
Quanto mais continuarem a subir, a aproximar-se do cume, da perfeição, mais diplomas o Céu lhes dá, mais postos importantes lhes confia, e um dia obterão todos os poderes, comandarão até as forças da Natureza, mas sempre para o bem.

Portanto, em vez de querer entrar em competição com os outros para obter postos de magistrado, de ministro ou de presidente, esforçai-vos por vos elevardes interiormente para encontrar o Sol.
Quanto mais amardes e compreenderdes o Sol, mais vos elevareis até aos níveis superiores do vosso ser, mais vos aproximareis do cume.
Representado de um modo diferente, o cume é o centro, uma vez que a projecção geométrica do cone é um círculo com um ponto central.
Por isso, quer vos dirijais para o centro do vosso círculo - a vossa alma, o vosso espírito -, quer vos eleveis para ir até ao cume, até ao Sol, o passo que dais é o mesmo, mas expresso de maneira diferente, e os benefícios que recebeis são também os mesmos: a paz, a clareza, o poder, o amor...









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