segunda-feira, 15 de junho de 2015

PROTEGEI A POESIA DO VOSSO AMOR

 Os jovens estão satisfeitos por terem conseguido libertar-se de todos os "tabus sexuais", como eles dizem, e se sentirem finalmente livres.
Sim, eles sentem-se felizes por serem livres, mas será que aquilo que fazem dessa liberdade os torna felizes?...
Não, pelo contrário, até se verifica entre os jovens um número cada vez mais elevado de suicídios ou de tentativas de suicídio, o que prova bem que as suas experiências sexuais não lhes trazem o amor.
Se lho trouxessem, eles jamais pensariam em pôr termo à sua vida, porque o amor está ligado à vida.

Quem ama tem vontade de viver, pois extrai do seu amor os elementos que, sejam quais forem as dificuldades que encontre, o reforçam e dão sentido à sua vida.
Só que, ainda que não se possa negar que eles estejam ligados, o amor não é a sexualidade.
E, em vez de se regozijarem com a conquista da liberdade sexual e de se apressarem a aproveitar-se dela, os jovens deveriam antes pôr a tónica no amor para compreenderem melhor a sua verdadeira natureza e encontrarem as melhores maneiras de o manifestar.

O que é o amor, na realidade?
Não é algo que venha de um homem ou de uma mulher.
O amor é uma energia cósmica que está espalhada por todo o Universo.

Podemos encontrar o amor na terra, na água, no ar, no sol, nas estrelas...
Podemos encontrá-lo nas pedras, nas plantas, nos animais...
E também podemos encontrá-lo nos humanos, claro, mas não exclusivamente neles, pelo que não deveis considerar-vos privados de amor apenas por não terdes um moço ou uma moça para abraçar e beijar.
Não compreendeis que é a vós mesmos que tornais infelizes com essas vossas concepções tão limitadas?
Não é o corpo, não é a carne que vos dará o amor.
Ele não se encontra aí.
O amor pode servir-se do corpo físico como suporte, mas ele encontra-se para além dele, em toda a parte.
É uma luz, um néctar, uma ambrósia que preenche o espaço.

Continua

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