segunda-feira, 20 de outubro de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

Um homem e uma mulher que se amam procuram instintivamente aproximar-se, é natural.
Contudo, se eles analisassem o que então se passa no domínio das emanações subtis, compreenderiam que essa aproximação pode não ser assim tão favorável ao seu amor.
Porquê?
Porque o espaço que separa dois seres, que eles crêem que está vazio, na realidade está cheio de essências subtis que são as melhores condutoras das suas energias psíquicas.
Se eles aceitarem manter uma certa distância, sentir-se-ão cada vez mais vivificados, reforçados, pelas correntes de energias que circularão entre eles.

O amor não é o encontro de dois corpos, mas a fusão de duas quinta-essências, e a distância proporciona as melhores condições para que as verdadeiras comunicações continuem a estabelecer-se entre as almas.

E, se um dia, esses seres decidirem viver juntos, também nesse caso devem manter uma certa distância para evitarem cair na familiaridade prosaica que caracteriza a vida quotidiana dos casais se eles não estiverem vigilantes.
É por causa dessa falta de vigilância, que muitas vezes, eles perdem o amor.
Assim, é bom que num casal, cada um guarde para o outro algo de secreto, de misterioso, para manter o interesse, a curiosidade.
É este mistério que protege, que alimenta a atracção que cada um sente pelo outro.

OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  - 20.10.2014

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