Cabe-vos a vós encontrar a melhor forma de agir em relação a eles.
Não vos isoleis, não corteis relações e também não renuncieis a falar com eles; tentai simplesmente fazê-los compreender por que razão escolhestes esse caminho.
Não há que dar-lhes lições de moral ou fazer-lhes longos discursos; procurai mostrar-vos impecáveis e, de vez em quando, nas conversas ou a propósito de um acontecimento, deixai escapar algumas palavras que lhes revelarão o que a vossa orientação vos permitiu aprender, compreender.
Mesmo que eles protestem ou finjam que não ouviram, o pensamento que formulastes acabará por deixar neles uma marca benéfica.
Levai este conselho a sério; caso contrário, sabeis o que vos arriscais a que aconteça?
Um dia, esses seres deixarão a terra, mas a sua alma continuará viva e então eles continuarão a querer desviar-vos do vosso ideal, procurarão insinuar-se em vós apresentando os seus argumentos.
E aí, talvez eles consigam criar-vos dúvidas: vós acreditareis que essas dúvidas vêm de vós e acabareis por capitular.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 13.10.2014
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