OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 02.10.2014
Alguém considera esta ou aquela pessoa como um inimigo e pensa frequentemente que seria muito cómodo que ela desaparecesse: finalmente ficaria tranquilo!
Evidentemente, não irá ao ponto de a assassinar, pois ninguém decide assim tão facilmente cometer semelhante acto. Mas pensa nessa morte, deseja-a...
Pois bem, quem pensa assim deve saber que, permanecendo nesse estado de espírito, talvez, seja responsável pela morte de outra pessoa algures, pois esses pensamentos, esses sentimentos e esses desejos são entidades vivas, circulam e vão influenciar no mundo seres que estão nas mesmas disposições psíquicas e que bem gostariam, também eles, de se ver livres de um inimigo.
Se o seu desejo de vingança for mais forte ou se eles não souberem resistir ao seu instinto criminoso, um dia, sob a influência de algo que não compreendem - um impulso, uma corrente que as impele - cometerão um assassínio.
Nós ignoramos aquilo em que se tornam os nossos estados de consciência através do espaço, mas um dia, quando voltarmos ao outro mundo, mostrar-nos-ão as consequências dos nossos pensamentos, dos nossos sentimentos e dos nossos desejos.
E pode acontecer, então, que alguns seres que se consideravam irrepreensíveis fiquem horrorizados ao ver que foram os causadores de grandes infelicidades.
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