Na realidade, há silêncio e silêncio, e pode dizer-se, de uma forma geral, que ele é de dois tipos: o da morte e o da vida superior.
É o silêncio da vida superior que devemos amar e cultivar em nós.
Este silêncio não é uma inércia, mas um trabalho intenso que se realiza no seio de uma harmonia perfeita.
Ele também não é um vazio, uma ausência, mas uma plenitude comparável à que é sentida pelos seres unidos por um grande amor: eles vivem algo tão profundo que não conseguem exprimi-lo, nem por gestos nem por palavras.
O verdadeiro silêncio é a expressão de uma presença, a presença divina.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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