MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
Para justificar as suas atitudes desajeitadas, os seus erros, os seus insucessos, uma pessoa diz: «Ah, mas eu cria que...»
Sim, ela cria, cria, mas crer só serviu para a transviar.
E o mais grave é que essa "crente" continuará a crer...
E a transviar-se!
Até quando?
Até aprender a substituir as suas crenças pela fé verdadeira, que está assente num saber.
Dir-se-ia que, ainda assim, as pessoas sentem a diferença entre crença e fé, pois, por vezes dizem «eu creio» quando estão a exprimir uma incerteza.
Quando se diz: «Creio que ele virá amanhã», na realidade não se está muito seguro de que isso aconteça.
E a pergunta: «crê nisso?» ( por exemplo: «crê que a situação vai melhorar?») significa que se está a explorar um terreno desconhecido, que ainda se está na incerteza.
Ter a verdadeira fé é trabalhar no conhecido, isto é, num domínio em que se adquiriu uma longa experiência, graças a esforços continuados.
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