segunda-feira, 13 de março de 2017

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 13.03.2017

Cada um deve fazer o possível para preservar os laços que o unem a todos os membros da família.
Mas a família não é um objectivo, um fim em si; ela é apenas um ponto de partida, uma base destinada a assegurar à sociedade uma forma de estabilidade.
Aqueles que se concentram na sua família e só trabalham para ela, esquecendo os outros, ou mesmo combatendo-os para melhor protegerem os seus parentes ou os seus filhos, não se apercebem de que estão a criar condições para a incompreensão, para a hostilidade, e isso acaba por assemelhar-se a uma luta de clãs, de tribos.

Mas o pior é que, com este estado de espírito, nem sequer se contribui para o bem estar da sua própria família.
Eis a prova: presentemente, há cada vez mais famílias que se desmembram; os pais separam-se para estabelecer ligações com outras pessoas e os filhos ficam com o pai num lado e a mãe no outro, com meios-irmãos, meias-irmãs...
Então, aonde está a estabilidade que a família deve proporcionar?
E será isso, verdadeiramente, a felicidade da família?...


MESTRE  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV



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