sexta-feira, 28 de março de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO

Guardai preciosamente na vossa alma a imagem da fonte que corre, para nunca deixardes secar em vós a fonte da vida.
E para fazer correr a fonte da vida é preciso amar.
É claro que, como a maior parte dos humanos, vós direis que amais...
Sim, mas que tipo de amor é o vosso?
Um amor que, muitas vezes, vos faz sofrer.
Aqueles que têm a verdadeira ciência do amor estão continuamente inspirados, vivem na poesia, na beleza, porque aprenderam a amar todas as criaturas humanas.
Mas amam-nas um pouco de longe, pois sabem que, se se aproximarem demasiado, ficarão desiludidos, e guardam uma certa distância.
Assim, quer essas criaturas manifestem bondade, generosidade, fidelidade, quer não, eles não perdem a sua inspiração.

Muitos homens e mulheres queixam-se de ter ficado desiludidos com os seres que amavam, de se sentirem enganados por eles.
Mas a culpa é sua!
Quiseram aproximar-se demasiado e, evidentemente, o que descobriram não era famoso: caves com bolor e teias de aranha, pântanos, silvas, espinhos...
Era fatal ficarem desiludidos.
Quereis continuar a amar os humanos e a maravilhar-vos com eles?
Mesmo que tenhais de estar perto, olhai-os com uma certa distância.


de  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV  -  28.03.2014


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