sexta-feira, 21 de abril de 2017
RESPOSTAS À QUESTÃO DO MAL
Capítulo VIII - ACERCA DO SUICÍDIO
Continuação (4)
Os jovens devem aperceber-se da riqueza de que dispõem.
Eles têm imaginação, não é verdade?
Então, porque não se servem dela?
Oh!, claro, eles servem-se dela: quando se trata de pensar nos seus namorados e de imaginarem como os acariciam, como os beijam, a imaginação dos rapazes e das raparigas não descansa.
Mas porque hão-de eles utilizar unicamente nas elucubrações sexuais essa preciosa faculdade que o Criador lhes deu?
Porque não aprenderam a utilizar a imaginação para pensarem em todas as razões que podem ter para se sentirem felizes e ricos, graças a tudo o que existe no Céu e na terra e, principalmente, em si próprios?
Houve numerosos casos de suicídio na História, mas podem ser resumidos em três categorias.
Eles têm como causa ou falta de inteligência, ou falta de coração ou falta de vontade.
Se tiverdes uma boa compreensão das coisas, se souberdes que existe um mundo divino povoado de seres esplêndidos e que esse mundo divino imprimiu a sua marca no mundo físico; se souberdes que os sentimentos e os desejos são de uma potência tal que, com perseverança, se consegue sempre realizá-los...
Enfim, se conseguirdes educar-vos para não continuardes a procurar satisfazer unicamente as vossas cobiças mas a considerar todas as dificuldades como um meio de exercerdes a vossa vontade, então, estai certos de que jamais vos suicidareis.
Nem mesmo a miséria, as privações, a doença ou a solidão conseguirão vencer-vos.
Vós é que triunfareis.
Os jovens devem persuadir-se ao menos duma coisa: o mundo é vasto e eles não estão sós.
O que mais leva as pessoas ao suicídio é a falta de amor.
Quando alguém perdeu o amor, só deseja morrer; a vida já não tem sentido.
A vida está ligada ao amor.
Isto é tão verdadeiro que, se estiverdes nos braços daquele ou daquela que amais, querereis viver eternamente!
Sim, conservai preciosamente o amor e, por causa desse amor, querereis sempre viver.
Se suprimirdes o amor, morrereis.
Muitas pessoas suprimiram o amor e agora perguntam a si próprias por que razão já não têm gosto por nada.
Pois bem, é justamente porque nelas não há amor.
Quando vejo uma jovem com um ar travesso, cantarolando, sei que ela acaba de estar com o seu namorado, porque o amor é isso, é a alegria.
E se depois a vejo deprimida, sei que perdeu o namorado, não é difícil de decifrar.
Eis porque eu insisto sempre no amor.
Mas não nesse amor que hoje está na moda e que, na realidade, não é senão libertinagem, porque também esse amor, tal como a falta de amor, acaba por roubar aos seres todas as razões de viver.
Sim, é sobre o amor que se deve falar constantemente, durante toda a vida, porque os humanos ainda estão longe de conhecer o verdadeiro amor, aquele que é capaz de remover montanhas, de criar mundos!...
Quanto a mim, já encontrei o segredo: eu amo... a Fraternidade, e como amo a Fraternidade, todas as questões estão resolvidas.
Só penso nela, nada mais existe na minha cabeça, ela dá sentido à minha vida.
Fazei vós a mesma coisa e jamais tereis o desejo de vos suicidardes.
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