Tal como Parsifal, que teria de atravessar florestas obscuras, combater inimigos e gigantes temíveis, escapar a emboscadas, o discípulo, na sua vida íntima, encontra a escuridão, as tentações, os perigos, os inimigos...
Uma vez ultrapassadas todas as provas, Parsifal chega a um castelo maravilhoso, com paredes cobertas de ouro e ornadas de pedras preciosas, onde é acolhido solenemente; é aí que lhe é dado contemplar o Santo Graal, o vaso sagrado.
Do mesmo modo, a visão do Graal representa, simbolicamente, a recompensa suprema para aquele que fez do seu interior um palácio com paredes cobertas de ouro e pedras preciosas, pois ele alimentou continuamente na sua cabeça e no seu coração o mais alto ideal: a conquista dos dons inestimáveis do Espírito.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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