Embora Deus os tenha criado diferentes, essas diferenças nunca devem servir de pretexto para eles se combaterem.
Aos olhos de Deus, nada justifica o ódio a uma raça* ou a um povo, ou o seu desejo de subjugar uma classe social.
Todos os seres vivos saíram de Deus e Deus sofre ao vê-los estarem em confrontos.
Os humanos adoptaram a filosofia do separatismo, em nome de interesses que consideram superiores, mas que, na maior parte dos casos, são inspirados pelo seu egoísmo, pelas suas vistas curtas.
A defesa desses interesses vai contra os interesses da Criação no seu todo e isso arrastará a humanidade para a ruína.
Os verdadeiros interesses dos humanos confundem-se com os do Criador e só a conjugação dos interesses dos homens com os interesses do Criador traz bênçãos para todos.
*Há décadas que investigações na área da genética demonstraram
que a noção de "raça" não tem qualquer fundamento sólido: apesar das
diferenças na fisionomia, na cor da pele, etc., a espécie humana é uma só.
Seria desejável, por isso, evitar a utilização deste termo no discurso oral e na escrita.
Contudo, os meios de comunicação social referem-se, quase diariamente,
a injúrias e violências "racistas", a tensões e tumultos "racistas".
Embora se lamente que assim seja, enquanto os indivíduos se julgarem
autorizados a perseguir os seus semelhantes com o pretexto
de que eles pertencem a uma "raça", é um termo que se torna obrigatório continuar a utilizar.
(Nota do editor original)
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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