A visão, a audição, o olfacto, o gosto e o tacto dão-nos um bom conhecimento da realidade material.
Mas os cinco sentidos têm prolongamentos no mundo psíquico e, para aquele que aprendeu a exercitá-los, são úteis também na sua relação com os outros.
Os olhos permitem-lhe interpretar certos detalhes imperceptíveis do comportamento.
Os ouvidos, para além das palavras pronunciadas, analisam as entoações de uma voz, ao telefone.
O olfacto percepciona os odores das emanações físicas e o
gosto revela os seus sabores.
Quanto ao tacto, basta apertar a mão de uma pessoa para se ficar imediatamente informado sobre o seu carácter, pois num aperto de mão é todo o ser que se exprime.
Há tantas pessoas que se arrependem de não terem sido perspicazes relativamente àqueles com quem se relacionam!
Sobrestimaram uns, subestimaram outros...
Porquê?
Porque se apressam sempre muito a fazer juízos.
Pronunciam-se tendo em conta a primeira impressão e, muitas vezes, aquilo que lhes é conveniente.
É preciso ser menos apressado, mais prudente, mais reflectido, sabendo que, embora seja difícil conhecer os humanos, os cinco sentidos bem exercitados fornecem-nos logo algumas indicações sobre eles.
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