quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 15.02.2017

MESTRE  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV


No seu sentido original, a palavra "caridade", que é, tal como a fé e a esperança, uma virtude teologal (ou seja, que tem Deus por objecto), designa o amor do homem por Deus, do qual procede necessariamente o amor ao próximo.
Infelizmente, esta palavra "caridade" acabou por perder, com o tempo, o seu significado sublime e, aquilo a que agora se chama caridade exprime-se por actos que podem não ser acompanhados de nenhum sentimento de amor verdadeiro.
Muitos "praticam a caridade" porque a Igreja e a família lhes ensinaram que devem dar aos pobres, socorrer os infelizes, etc.

A caridade é, pois, muitas vezes, o produto de uma educação limitada e nada tem a ver com a bondade.
Há muitas pessoas "caridosas" que envenenam a vida da sua família e dos seres que as rodeiam!
Seguindo este critério, encontram-se muitas pessoas caridosas, mas muito poucas verdadeiramente boas.
Os cristãos deveriam fazer um esforço para reencontrar o sentido primordial da palavra "caridade", que significa "amor", pois aquele que ama Deus deve amá-l'O no seu próximo.


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