quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 08.02.2017



Muitas religiões judaico-cristãs baniram, pouco a pouco, os sacrifícios de animais e já não se queima bois nem ovelhas nos altares.
Mas esta ideia de sacrifício pelo fogo continua presente em todas as religiões, pois, nos altares ou junto deles, acendem-se velas e queima-se incenso.

O incenso é uma matéria que se lança ao fogo para ser consumida e, ao consumir-se, ela espalha um perfume que enche a atmosfera.
Mas queimar incenso só tem significado se o crente compreendeu que esse acto é um reflexo de processos psíquicos.
O que ele próprio tem de sacrificar são as suas fraquezas, os seus defeitos, os seus vícios, que são como uma matéria espessa, obscura.
Ele deve transformar essa matéria lançando-a ao fogo divino, para que, da sua alma emanem eflúvios perfumados.
Senão, qual é a utilidade?...
Espalhar odores de incenso agradáveis para as narinas dos assistentes é bom, mas é insuficiente.


MESTRE  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

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