E, no Novo Testamento, em particular no Apocalipse, é ele que, no fim dos tempos, deita o dragão por terra.
Também está escrito que, quando Moisés morreu, o diabo quis apoderar-se do seu corpo e foi o arcanjo Miguel que se opôs a ele para lho tirar.
Há inúmeros quadros e ícones que representam este arcanjo com uma balança na mão, pesando os actos dos humanos após a sua morte: num prato acumulam-se as suas boas acções e, no outro, as más.
Entretanto, o diabo está ali, pronto a arrastar o homem para o seu reino infernal, e fica furioso, range os dentes, quando vê o arcanjo Miguel acrescentar no prato uma última boa acção que fará pender a balança para o lado do bem e da salvação.
A festa de São Miguel situa-se no signo da Balança, no começo do outono.
O outono é a estação das colheitas: apanham-se os frutos, deita-se fora os que estão estragados e guarda-se os que estão sãos.
Jesus dizia que se reconhece os homens pelos seus frutos.
De certo modo, podemos ver em cada colheita uma forma de julgamento.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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