É uma imagem magnífica.
Mas, como devemos interpretá-la?
A palmeira é uma árvore que cresce nas areias do deserto, onde o sol queima atrozmente e a água é muito, muito rara.
Contudo, a palmeira diz: «Eu vou mostrar o que sou capaz de fazer nas piores condições», e oferece as suas tâmaras, que são mais açucaradas e mais doces do que qualquer outro fruto.
A palmeira é, pois, um alquimista: transforma a areia em açúcar.
Pelo contrário, um arbusto como a ameixeira brava, mesmo plantado num solo muito rico, bem regado e com um clima favorável, só consegue produzir frutos amargos, impossíveis de comer.
Há tantas pessoas semelhantes à ameixeira brava!
Beneficiam das melhores condições, mas não sabem tirar partido delas.
E não só não produzem nada, como estão sempre a queixar-se de que lhes falta qualquer coisa.
Ignoram as riquezas que existem nelas e como podem utilizá-las.
Essas pessoas devem meditar sobre a imagem da palmeira que, nas piores condições, consegue dar frutos deliciosos.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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