quinta-feira, 4 de setembro de 2014

PENSAMENTO QUOTIDIANO



Muitos sabem que dar prioridade à vida interior relativamente às aquisições materiais é uma condição para o seu equilíbrio, para o seu crescimento espiritual.
Então, por que é que se comportam como se não o soubessem?
Vemo-los correr constantemente atrás do dinheiro, das honras, da glória.
E como não hão-de eles sentir-se tentados?
Faz-se tanto furor em relação ao sucesso social!
Os jornais, a rádio, a televisão, põem a tónica todos os dias nos sucessos de alguns indivíduos que "chegaram lá".
Deste modo, despertam a vontade dos outros, menos favorecidos e que estão longe de imaginar que essas pessoas tão admiradas, tão celebradas, não são verdadeiramente felizes.
E porquê?
Porque elas sentem, de um modo confuso, que nada daquilo que possuem lhes pertence verdadeiramente: estão à mercê dos acontecimentos, das intrigas dos seus rivais ou de concorrentes que saberão ser mais activos e mais hábeis do que elas.

Aqueles que trabalharam para adquirir riquezas espirituais, pelo contrário, sentem que estas lhes pertencem verdadeiramente.
Elas permitem-lhes enfrentar as dificuldades que eles encontram no seu caminho; e eles estão sempre prontos a fazer os outros beneficiarem das suas riquezas, pois estão conscientes não só de que não perderão nada, mas também de que, sendo generosos, ficarão ainda mais ricos.


OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV -  04.09.2014

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