Mesmo que um dia, se conseguisse suprimir todos os exércitos e todos os canhões, no dia seguinte os humanos inventariam outros meios para se guerrearem.
Não é suprimindo alguém ou alguma coisa no exterior que se pode restabelecer a paz.
A paz, é em primeiro lugar, um estado interior, e é nele mesmo que o ser humano deve começar por suprimir as causas da guerra.
Enquanto ele for habitado pelo descontentamento, pela revolta, pela inveja, pelo desejo de possuir sempre mais, o que quer que faça não só alimentará no seu íntimo os germes da desordem, como semeará esses germes por toda a parte à sua volta.
Quem come e bebe o que quer que seja faz entrar no seu organismo certos elementos nocivos que o tornarão doente.
E, então que paz pode ele ter depois de estragar o seu organismo?
No plano psíquico existe a mesma lei: se ele engolir todo o tipo de pensamentos e sentimentos, ficará doente.
A paz também é, pois, consequência de um saber relativo à natureza dos alimentos que o homem "ingere" no plano psíquico.
Ela só pode instalar-se naqueles que se esforçam por se alimentar de pensamentos justos e sentimentos generosos.
Só esses seres podem trazer a paz ao seu redor: de todas as células do seu corpo, de todas as partículas do seu ser físico e psíquico, emana uma harmonia que impregna os mínimos actos da sua vida quotidiana.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 26.09.2014
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