Mas há uma enorme diferença entre a água que brota da nascente, no topo da montanha, e a que chega à foz do rio, depois de ter recebido toda a espécie de sujidades e, até, de produtos tóxicos.
Pura ou poluída, a água continua a ser água, mas nada é mais vivo do que a água pura, ao passo que a água poluída provoca a morte.
Tal como a água que brota da nascente, a vida que jorra do seio de Deus, desce para dessedentar todas as criaturas e, consoante as regiões que atravessa, ela carrega-se de diferentes elementos.
Por conseguinte, as criaturas não recebem todas a mesma vida do rio; isso depende do lugar onde se encontram, mais perto da nascente ou mais próximo da foz.
A vida que vem de Deus nunca pára de correr.
Mas será que os humanos estão conscientes do carácter sagrado da vida?
Não, eles sujam a vida de Deus, a água de Deus.
Estais surpreendidos?
Não compreendeis como isso é possível?
É muito simples: sempre que eles manifestam falta de sabedoria, de amor, de desapego, é como se lançassem imundices no rio do Senhor.
E o rio não protesta, aceita tudo para ajudar os humanos e continua a correr.
Ele aguarda que eles tomem consciência das suas responsabilidades na preservação da Vida.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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