Cada gota cai exactamente no lugar previsto para ela pelos decretos da Inteligência Cósmica, a fim de aí cumprir a sua tarefa.
De uma maneira ou de outra, cada uma deve sacrificar-se para dessedentar quem tem sede, refrescar quem tem calor, lavar quem ficou sujo pelo trabalho do dia, regar o campo semeado...
E são muitos os sacrifícios que podem ser pedidos à água: entrar no fabrico do pão, servir para cozer os alimentos ou, ainda, diluir substâncias tóxicas para as tornar inofensivas, etc.
E em nenhum dos casos ela deve revoltar-se; deve, sim, aceitar o sacrifício, mesmo que a poluam, mesmo que a desperdicem, mesmo que abusem dela.
Quando tiver cumprido a sua missão, poderá voltar para o Céu, a fim de aí recuperar a sua transparência.
Acontece o mesmo com a alma humana.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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