quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

O ESPIRITUALISTA NA SOCIEDADE - Fascículo Nº. 2







6º. Capítulo  -  NÃO  QUERER  IMPOR  AS  SUAS  CONVICÇÕES


Por vezes, numa família, alguns membros manifestam aspirações espirituais e outros não os compreendem e tentam opor-se a eles.
Não é uma atitude inteligente.
Não se pode impedir uma alma de caminhar para a luz, porque a alma é filha de Deus; ninguém tem direitos sobre ela.
Por isso, em vez de se ficar irritado, é preferível aceitar tendo presente que, se um membro da família se enriquece interiormente, toda a família beneficiará também dessa riqueza.
Agora, para ser justo, direi que é sobretudo àqueles que desejam abraçar a espiritualidade que compete mostrarem-se, o mais possível, sensatos e conciliadores.
Eles não devem, com o pretexto de se dedicarem à vida espiritual, descurar as suas obrigações familiares e pôr-se a fazer sermões a torto e a direito.
Pelo contrário, para cativarem e convencerem os outros da justeza e da sinceridade das suas aspirações, eles devem usar a inteligência e o coração para fazerem reinar a harmonia nas suas famílias e, sobretudo, não se deixarem levar pelo fanatismo, permanecendo abertos e compreensivos; é a melhor maneira de mostrarem que encontraram a verdade.
Quem tem tendência para proclamar a todo o momento que encontrou a verdade, prova, pelo contrário, que não a encontrou, e não faz mais do que tornar-se insuportável e ridículo.
É pela ternura, pela gentileza, pela paciência, que deveis tentar influenciar para a via do bem os que vos são chegados.

Continua

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