terça-feira, 13 de dezembro de 2016
O ESPIRITUALISTA NA SOCIEDADE - Fascículo Nº. 2
4º. Capítulo - ASSUMIR AS TAREFAS QUOTIDIANAS
A vida quotidiana não é senão uma sucessão de tarefas que é necessário realizar; todos os dias é preciso ir trabalhar, todos os dias há que pensar na família, na mulher ou no marido, nos filhos, nos pais, etc.
Por toda a parte há problemas a resolver, novas situações a enfrentar e, muitas vezes é difícil.
Mas não se deve fugir a esses esforços.
Sejam quais forem as tarefas de que o destino vos encarregou, deveis incumbir-vos delas o melhor possível.
Se as descurais com o pretexto de que são fastidiosas ou indignas de vós, parais na vossa evolução e, de qualquer maneira, sereis obrigados a voltar para as assumir até ao fim.
Então, constatareis como é difícil ter de retomar uma tarefa que se imaginava ter completado.
Quem julga que pode escapar às suas obrigações para levar uma vida mais fácil, mais agradável, não conhece as severas leis que regem o destino.
Se estamos na terra, a sofrer e a debater-nos no meio de tantas dificuldades, é precisamente porque devemos recomeçar a nossa tarefa.
Enviaram-nos à terra para repararmos certas coisas, para nos mostrarem que não sabemos trabalhar e precisamos de aprender a fazê-lo.
Se não aceitarmos isso, seremos enviados de novo e as nossas falhas tornar-se-ão cada vez mais defíceis de corrigir.
Dir-me-eis: «Mas há momentos em que a situação fica insustentável, não se consegue suportar mais, fica-se esmagado.»
Sim, eu compreendo.
Então, ide tomar ar puro por uns momentos e depois voltai para enfrentar a situação.
5º. Capítulo - A ESCOLHA DE CONSTITUIR FAMÍLIA
Por egoísmo ou por preguiça, algumas pessoas escolhem viver sozinhas e sem filhos.
Querem ser livres para aproveitar a vida como lhes aprouver; não têm vontade de constituir família porque isso traz demasiadas preocupações, demasiado trabalho, demasiados sacrifícios.
Elas não sabem que não se tem o direito de recusar o casamento e os filhos por uma tal razão.
Não terão as preocupações dos pais e das mães de família, é verdade, mas o seu egoísmo engendrará para elas toda a espécie de tormentos.
Isso não significa que seja absolutamente necessário uma pessoa casar e ter filhos.
Aqueles que querem ficar sós para serem livres de se consagrar a tarefas mais vastas, mais colectivas, estão justificados.
Mas os outros, mais vale que se casem, que tenham filhos, que assumam responsabilidades, que façam ao menos alguma coisa por alguém que não eles, e assim alargarão o seu campo de consciência.
Continua
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