Viver a vida eterna...
Esta vida eterna à qual aspiram os místicos não é uma duração de tempo,
mas um estado de consciência.
A partir do instante em que entramos em contacto com a Fonte Divina, e enquanto permanecermos nela, a vida eterna circula em nós, pois a vida eterna é uma qualidade de vida, abundante, rica, plena.
Uma imagem muito simples pode dar-nos uma ideia.
Peguemos num pau...
É um objecto rectilíneo com um começo e um fim; portanto, algo que é limitado.
É o tempo.
Mas suponhamos agora que este pau é flexível e que o curvamos até juntarmos as duas extremidades: ele torna-se um círculo e, com esse círculo podemos ter uma ideia da eternidade: nem começo nem fim... uma unidade infinita.
Cada momento da nossa vida que conseguimos ligar à Fonte Divina, entra no círculo e torna-se
vida eterna; ao entrar no círculo, ele mudou de natureza, já não é uma parcela separada do Todo.
Cada ponto da linha recta é um momento do tempo e cada ponto do círculo é um momento da eternidade.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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