quinta-feira, 2 de maio de 2019

A LINGUAGEM DAS FIGURAS GEOMÉTRICAS (Continuação IV)

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Para que reinem a ordem e a harmonia tem de haver uma cabeça, um centro, um vértice, à volta do qual tudo possa girar, pois é este ponto que concentra as forças da unidade.
O grande Centro do Universo, que é Deus, reflecte-se em todos os planos, em todas as regiões, e todos aqueles que O representam estão ligados entre si como por um fio central.
Num colar de pérolas, todas as pérolas, sejam elas pequenas ou grandes, estão ligadas entre si por um fio central.
É assim que o grande Centro do Universo, Deus, que é a Fonte Primordial, que é a Causa Primeira, que é o Espírito e a Alma de tudo o que vive, se reflecte nas mínimas coisas para as ligar, para que exista entre elas uma unidade ininterrupta, para que por todo o lado se instalem
 a ordem e a harmonia.
Todos os outros centros devem, pois, estar ligados a ele.
Todos os centros que não estão ligados a este grande Centro deixam de receber esta corrente de vida, por isso vão enfraquecendo e acabam por desaparecer.
Se todos aqueles que na vida colectiva representam um centro (o pai de família, o professor, o presidente de uma câmara, o presidente da república, o rei,
 o chefe duma comunidade espiritual, etc. ...) não tiverem consciência dessa ligação, só aparentemente serão representantes de Deus na terra.
Cada cabeça, cada centro no mundo, deve estar consciente do que representa e, se realizar a sua função de representante de Deus na região e no espaço a que superintende, estará verdadeiramente ligado à primeira Cabeça e receberá raios luminosos, receberá forças e virtudes que em seguida poderá distribuir pelos outros.
Mas tudo está na consciência, tudo está na compreensão.
Aqueles que executam as suas funções de maneira mecânica, automática (como existem muitos), não recebem nada, mesmo que estejam em lugares elevados.
Consideremos o exemplo dum presidente da câmara.
É a ele que se enviam as informações, as ordens, as honras, dado que ele é o centro.
Mas se ele for descuidado, se andar a divertir-se por onde calha, acumular-se-á muita coisa durante a sua ausência, e como, ao regressar, ele não saberá o que há-de fazer, lá começam as complicações.
E quando vós, pois sois o centro desse círculo que é o vosso corpo e todo o vosso ser, estais conscientes, esclarecidos e ligados ao grande Centro do Alto, dá-se o mesmo fenómeno em todos os outros pequenos círculos que são as vossas células.
Nessa altura, agis sobre os núcleos de todas as vossas células, porque esses núcleos estão ligados a vós: eles recebem ordens, recebem a influência da vossa luz e começam a restabelecer a harmonia nas células.
Eis como o organismo se purifica, se cura, se reforça e se ilumina graças a esse centro, graças a esse ponto: o espírito do homem que é consciente.
Quando as células do nosso corpo convergem para o espírito, tudo funciona em perfeita harmonia.
Mas quando algumas se tornam anárquicas e dizem: «Oh! A cabeça, as leis, uf!, quero lá saber!», elas formam tumores e cancros.
Devemos convencer as nossas células a obedecerem à unidade, porque desse modo prolongamos a nossa vida.
Evidentemente, eu exponho-vos princípios, regras gerais.
Há alguns acontecimentos na existência dos humanos que parecem contradizer um pouco o que vos digo, é certo, mas são pormenores particulares da sua evolução.
No plano dos princípios, tudo é absolutamente como vos explico.

Continua

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