domingo, 21 de maio de 2017

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 21.05.2017

Ao deixar esta terra, o homem não tem de abandonar unicamente os seus bens materiais; tudo o que, nos domínios da inteligência e da sensibilidade, lhe vem de outras pessoas, de livros, de obras de arte, também se apaga, excepto se ele verificou, experimentou e viveu profundamente tudo isso.
Se não for o caso, quando ele voltar, na encarnação seguinte, terá de reaprender tudo, com muitas dificuldades.
Mesmo o facto de alguém poder falar ou escrever sobre todo o tipo de assuntos não prova que ele os conhece verdadeiramente e talvez tenha de reaprender tudo desde o começo, como se fosse novo para ele.

Eis um dos exemplos mais evidentes: as pessoas casam-se e têm filhos, mas muitas revelam-se tão pouco capacitadas para desempenhar esse papel, ficam tão perdidas como se o vivessem pela primeira vez.
No entanto, quantas vezes elas não passaram já por essa experiência nas suas encarnações anteriores!
Mas, como nunca procuraram realmente aprofundar o seu papel e as suas responsabilidades de marido, de esposa, de pais, é algo inteiramente novo para elas e cometem erros, sofrem...
Deve-se, pois, levar a sério cada papel, cada actividade, para que, numa próxima encarnação, não se esteja de novo desprovido de capacidades.

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