Durante um certo período da sua existência (e isso pode durar séculos!), o ser humano é como a lagarta, que tem necessidade de comer folhas, isto é, de satisfazer os seus apetites à custa dos outros e, assim, ele suja-os, fá-los em pedaços.
Mas, um dia, ele fica com vergonha do seu comportamento e decide melhorar; então, começa a entrar em si mesmo, a orar, a meditar, preparando assim um casulo para proteger o seu trabalho interior.
Até que, desse casulo, sai uma borboleta que voa no ar.
Vós direis: «Mas que casulo é esse que nós devemos preparar?»
É a aura.
O discípulo que toma consciência do poder da aura, que trabalha sobre a sua aura, já não "come" os seres; ele é como a borboleta, que já não come as folhas e voa, ligeira, de flor em flor para se alimentar com o seu néctar.
A diferença entre um homem vulgar e um Iniciado pode resumir-se em poucas palavras: a maneira de se alimentar.
MESTRE OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV
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