Todos os dias se apresentam a nós tentações.
Ser tentado é receber uma influência.
Ora, o que é uma influência?
Uma corrente que procura penetrar em nós; portanto, é uma espécie de alimento.
Existem boas influências, mas também há más influências.
E nem sempre é possível opormo-nos à irrupção, em nós, de correntes negativas.
Mas, depois de elas se terem introduzido, devemos esforçar-nos por transformá-las.
Se sucumbirmos, se nos deixarmos arrastar por um gesto de fraqueza, o nosso tribunal interior anota que não soubemos assimilar essas substâncias e elas vão reaparecer, de uma maneira ou de outra, sob a forma de perturbações psíquicas ou mesmo físicas.
Em relação aos alimentos envenenados que não deixamos entrar em nós, não corremos o risco de eles quererem sair; por isso, é preciso estar vigilante para que eles não penetrem.
Mas, como isso nem sempre é possível, se acontece abrirmos-lhes a porta, devemos esforçar-nos para os transformar e os tornar digeríveis, assimiláveis.
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