Deus deu-nos a vida, mas, para estarmos verdadeiramente vivos, não devemos ficar sem fazer nada.
Depende de nós reforçar a vida que recebemos, torná-la mais bela, mais subtil.
A vida tem uma infinidade de graus.
Aqueles que permanecem nos seus graus inferiores só podem comunicar com as realidades que estão ao seu nível.
Eles cortam interiormente a ligação com a Fonte divina e esse corte dá-lhes pouco a pouco, a sensação de que nada tem sentido, para eles já não existe um poder superior que governa o Universo, quer se lhe chame Deus ou um outro nome.
Quando se fica com a sua consciência num nível tão baixo, como é que se pode captar alguma coisa das realidades sublimes, como é que se pode sentir regozijo com a existência de Deus?
Não se sente Deus nem em si próprio nem no exterior de si.
Para se sentir a vida divina, primeiro é preciso divinizar a sua própria vida.
Só a vida divina em nós pode despertar os centros espirituais que nos permitirão sentir a presença de Deus em nós, em todos os seres e em todas as coisas.
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