sábado, 1 de agosto de 2015

A VERDADEIRA RELIGIÃO SOLAR (Cont. VII)


Como é que se há-de fazer entender aos humanos que é ridículo querer puxar Deus para o seu lado?

Reparai no que acontece quando dois países entram em guerra: cada um manda benzer as suas armas e os seus soldados pelos padres, com grande solenidade, suplicando ao Senhor que lhe conceda a vitória e aniquile os inimigos; para lisonjear a Divindade, fazem tudo o que é necessário com cânticos, preces, incenso...
Que mentalidade deplorável!
Nunca se deve tentar comprar o Senhor.
Dum ponto de vista humano vulgar, toda a gente achará que é normal, que cada um deve proteger os seus interesses.
Pois é, mas se vos elevardes até ao Senhor, verificareis que, como o Sol, o Senhor é imparcial e até deixa os humanos massacrarem-se, já que isso lhes agrada tanto.

Um dos pontos essenciais da filosofia solar é que o Sol conduz-nos à universalidade.
É preciso deixar de querer que uma raça, um povo, uma religião ou uma ideologia domine o mundo; é preciso que todos caminhemos juntos para a religião universal que é a do amor e da fraternidade.
Acreditai que o Senhor é como o Sol: está acima das raças, das religiões, das ideologias.
Ele não dá importância a que se seja amarelo, negro ou vermelho, judeu, católico, protestante ou até ateu, todos são seus filhos e Ele só tem em conta as suas qualidades e virtudes: o amor, a sabedoria, a honestidade, a generosidade...
Guardai sempre esta imagem do Sol como o melhor representante da Divindade.
Porque é que pessoas que acham normal ir às igrejas ou aos templos inclinar-se, ajoelhar-se e rezar diante de imagens ou estátuas de santos, acham anormal contemplar o Sol?
Porquê imaginar que se receberá mais luz ou conforto perante obras feitas por seres humanos, que nem sempre eram honestos ou puros, do que perante o Sol que saíu das mãos de Deus, brilhante e vivo?
Ide às igrejas e aos templos, se quiserdes - eu também vou uma vez por outra - mas ficai a saber que é com o Sol que aprendereis a viver verdadeiramente a vida divina.







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