domingo, 23 de agosto de 2015

PENSAMENTO QUOTIDIANO - 23.08.2015

Quaisquer que sejam as circunstâncias, o prazer nunca deve ser tomado como um critério.
Ou pelo menos é preciso saber que ele é um critério muito insuficiente.
Porque, geralmente, aquilo que agrada aos humanos alimenta mais frequentemente os seus instintos do que a sua alma e o seu espírito.
Como se prova isso?
Basta ver aquilo em que eles encontram prazer: comer, beber, seduzir homens ou mulheres, jogar a dinheiro, viver luxuosamente, abusar do poder, vingar-se, etc.; as possibilidades não faltam.
Mas, assim, onde é que eles irão parar?
Ao procurar o prazer, cada um só pensa em si.
O seu prazer é para ele; ele não procura o prazer dos outros, mas somente o seu.
Assim, restringe o seu campo de consciência e, para obter esse prazer e o defender, é muitas vezes obrigado a usar métodos detestáveis, exige, ameaça.
Quando lhe acontece ficar privado desse prazer, é violento, vingativo, e os outros, que o acham insuportável, não deixam de lhe fazer sentir isso.
Então, que vantagens pode ele tirar verdadeiramente da sua forma de agir?


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