Antes de decidirdes servir um ideal, vós sois livres, mas, uma vez tomada essa decisão, já não o sois: desencadeastes um movimento e é suposto que vos mantenhais fiéis ao vosso compromisso.
Sabendo isso, alguns pensarão que é preferível para eles não se comprometerem e assim preservarem a sua independência...
Têm esse direito.
Mas devem saber que a independência, tal como eles a compreendem, só lhes trará decepções e provações.
Então é que eles se sentirão verdadeiramente aprisionados.
Outros dirão que a ideia de servir um ideal os enche de entusiasmo, mas sabem que são fracos e receiam tropeçar no caminho.
Responder-lhes-ei que as quedas não são assim tão graves.
Eles levantar-se-ão e procurarão entender por que caíram, e depois, fortalecidos com essa experiência, na próxima vez saberão melhor triunfar sobre as suas fraquezas.
Na medida em que se permanece no bom caminho, mesmo tendo escorregadelas, atinge-se o objectivo.
Imaginai que deveis atravessar uma floresta densa para irdes ter com uns amigos: por certo ireis hesitar aqui e ali, mas, se tiverdes uma bússola para manter a direcção, acabareis por chegar ao fim.
E é preferível hesitar para chegar ao fim do que não empreender nada com medo de ter de fazer esforços.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 20.12.2013
Éditions Prosveta
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