segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O silêncio, reservatório de energias


Actualmente, toda a gente se sente obrigada a correr, a esfalfar-se, porque é necessário produzir cada vez mais, para se vender cada vez mais e para se comprar cada vez mais...
Ao que parece, isso é necessário para a economia!
Então, no interesse da economia, acha-se perfeitamente normal enfraquecer os humanos, e assim a economia será magnífica, florescente, ao passo que os humanos, extenuados, estafados, cairão por terra: o seu sistema nervoso fica deteriorado, e não será só o sistema nervoso a sofrer, mas também o coração, o estômago, os pulmões, porque toda esta actividade, toda esta produção e todo este consumo acelerado geram uma poluição que envenena a atmosfera, os mares, as florestas, a água, a terra, os alimentos, etc.
Pois bem, isto não é inteligente nem racional.
Uma "economia" que malbarata, que destrói, que suja, que desperdiça, será que é uma verdadeira economia?

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A primeira coisa a fazer para uma pessoa se recarregar é aprender a parar.

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Os humanos pensam que têm todo o direito de utilizar as suas energias como entendem e até de as desperdiçar, se isso lhes aprouver.
Mas não, essas energias são preciosas, a Inteligência Cósmica não tolera que as desperdicem, e um dia eles terão que prestar contas relativamente à maneira como as gastaram, em que direcção, por que razões e com que fim.

de  OMRAAM  MIKHAËL  AÏVANHOV

em  "A via do silêncio"
Colecção Izvor
Edições Prosveta

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