Acontece com as nações, os países e os povos o mesmo que com cada criatura que nasce, cresce, depois envelhece e deve dar o lugar a outros.
Eles dão o que devem dar e depois extinguem-se; dir-se-ia que repousam para um dia poderem despertar de novo e dar novas riquezas.
Viu-se isso com todas as civilizações e é também esse o destino das religiões.
Surge no mundo uma nova religião: ela começa a expandir-se, alarga pouco a pouco a sua influência, atinge um ponto culminante e depois cristaliza, fica esclerosada e perde as grandes chaves da vida.
Mesmo os Mistérios, mesmo os templos do antigo Egipto, que possuíam o saber, os poderes, o que resta deles?
Onde estão aqueles hierofantes?
O que é feito daquelas ciências?
Todos seguiram as leis imutáveis da vida, pois o que nasce deve morrer e ceder o lugar.
Só o que não tem começo não tem fim.
Cada religião, cada filosofia, cada ciência é, de algum modo, uma forma, e nenhuma forma é duradoura: após algum tempo, ela deve apagar-se para dar lugar a outra.
Mas o princípio, o Espírito, é eterno, e é ele que se encarna sucessivamente em novas formas.
de OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 12.12.2013
Éditions Prosveta
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