Nunca apresenteis como justificação o cansaço para não fazerdes os exercícios preconizados pelo nosso Ensinamento.
Que fiqueis cansados em certos momentos, é natural; mas só vos vereis livres dessa velha fadiga que arrastais convosco indo contemplar o nascer do sol, fazendo exercícios de respiração e de ginástica, dançando a Paneurritmia...
Alguns dirão que é mais um motivo de cansaço. Talvez, mas esse cansaço benéfico é que vos libertará do outro.
Quem se mantém na sua velha fadiga alimenta-a.
A fadiga tem medo dos esforços.
Se lhos impuserdes, ela foge para longe de vós.
Se, pelo contrário, a acariciardes gentilmente: «Querida fadiga, fiquemos na cama, tomemos o pequeno-almoço juntos», ela nunca vos abandonará.
Nada pode justificar que alguém se deixe ir atrás da inércia.
Mesmo uma pessoa que tem as maiores dificuldades para caminhar deve esforçar-se por dar ao menos alguns passos; e, se isso for mesmo impossível, ela que procure fazer um exercício pelo pensamento imaginando que está a caminhar.
Sim, nunca se deve aceitar a inércia.
OMRAAM MIKHAËL AÏVANHOV - 06.08.2013
em "Pensamentos Quotidianos"
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