Quem se mostra sempre desconfiado em relação aos outros, fecha-os nos seus defeitos, nas suas limitações, ao passo que, continuando a manifestar-lhes a sua confiança, pode-se libertá-los.
Mesmo que alguém tenha agido muito mal, mesmo que tenha cometido crimes, por que se há-de olhá-lo como se ele fosse repeti-los eternamente?
Esses actos pertencem ao passado e não se deve confundir o passado com a eternidade.
Uma determinada pessoa agiu mal, de acordo, mas isso foi um momento na história; depois, ela pode-se ter melhorado e mudado o seu comportamento.
Não devemos manter-nos focados num acontecimento passado, é preciso ver o presente e,
sobretudo, o futuro.
É assim que agem os sábios e os Iniciados, porque eles têm uma compreensão muito mais ampla da existência.
Eles sabem que a evolução é a lei da vida e, por isso, nunca fazem um juízo definitivo sobre as criaturas, pois Deus continua a trabalhar sobre elas, nelas.
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